Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 3 de 3
Filter
Add filters








Year range
1.
Psicol. pesq ; 13(2): 1-23, maio-ago. 2019.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1098514

ABSTRACT

O presente artigo aborda as transformações sobre a ideia de personalidade propostas pela fenomenologia e seus desdobramentos em teorias e sistemas psicológicos. Discute a desconstrução da abordagem substantiva da consciência proposta pela noção de consciência intencional husserliana e sua radicalização na noção de Dasein heideggeriana como ausência de propriedades quididativas prévias e pela indissociabilidade eu-mundo em constante desenrolar de ser. São aprofundadas as noções heideggerianas de análise e analítica do Dasein e algumas possíveis articulações entre tais conceitos e a práxis clínica em Psicologia. Nessa perspectiva, o exercício clínico é simultaneamente descrição possível, jogo interpretativo e interrogação pela experiência, encontrando-se diante da singularidade do eu e da pluralidade dos entes de seu mundo e das próprias dimensões do existir.


The present article deals with the transformations on the Idea of personality proposed by phenomenology and its unfolding in psychological theories and systems. It discusses the desconstruction of the substantive aproach of consciousness proposed by the Husserlian notion of intentional consciousness and its radicalization in the Heideggerian notion of Dasein as an absence of prior quididative properties and by the ever-unfolding I-world inseparability of being. The Heideggerian notions of Dasein's analysis and analytics and some possible articulations between such concepts and the clinical praxis in Psychology are deepened. In this perspective, clinical exercise is simultaneously possible description, interpretative play and interrogation by experience, being simultaneously faced with the singularity of the self and the plurality of the entities of its world and of the very dimensions of existence.

2.
Temas psicol. (Online) ; 20(2): 555-570, dez. 2012.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-684251

ABSTRACT

O texto apresenta pesquisa interventiva que investiga, sob perspectiva fenomenológica existencial, a trajetória da retomada de um projeto de atenção psicológica num distrito policial utilizando-se de diários de bordo. O atendimento psicológico já realizado na instituição envolvia representações construídas pelos policiais frente ao psicólogo, porém novas configurações do trabalho denotavam novas possibilidades de ação clínica no projeto de atenção psicológica realizado em resposta a pedido do Conselho de Segurança da zona oeste da cidade de São Paulo. Nesta interface, a atitude cartográfica implicada no plantão psicológico, pela perspectiva fenomenológica existencial de Martin Heidegger, emergiu como metodologia para conhecer o contexto e, simultaneamente, constituir o campo interventivo. Partindo de discursos dos atores sociais, os plantonistas questionavam falas e modos de atuação instituídos, entrelaçando intervenção e pesquisa: investigavam experiências que se configuravam na instituição e abriam espaço para uma escuta clínica do vivido pelos policiais e comunidade atendida. Outras aproximações ocorriam pela intervenção direta em situações que emergiam no cotidiano. Esta cartografia clínica desvelou temas como relações institucionais, dificuldades de trabalho, lugares do psicólogo, atendimento à comunidade. A atenção e afetabilidade aos sentimentos, percepções e atitudes frente ao plantão psicológico permitiram clarear cada situação, circunscrevendo e criando condições para a ação psicológica.


This interventional research, employing an existential phenomenology perspective and using a log-book, investigates the path developed from a primary psychological attention project at a police district in response to the São Paulo West Region Security Council demand. On one hand, the first attempt to comprehend the psychological practice involved some representations of the psychologist’s role, constructed by the policemen. On the other hand, new configurations of the practice implicated new possibilities for the clinical action. In the midst of such interface, the cartographic attitude emerged as an appropriate methodology, by Martin Heidegger´s existential phenomenology perspective, to get acquainted to the context as well as to constitute the interventional field. Departing from the social actors’ discourse, psychologists have questioned instituted modes of acting, trying to blend, at the same time, intervention and research: they investigated experiences that were conveyed in the institution, while opening space for clinical listening from the vivid experience coming from policemen and community attended by them. Other approaches occurred through direct intervention in everyday situations. Such clinical cartography revealed some set of themes: institutional relationships, job difficulties, psychologist’s role, psychological attendance to the community. The attention and affectability to emotions, perceptions and attitudes before the psychological practice made possible to enlighten each situation, which enabled to circumscribe and create conditions for the psychological action.


Subject(s)
Humans , Counseling , Existentialism , Police , Psychology
3.
Imaginário ; 11(11): 137-160, jul.-dez. 2005.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-534441

ABSTRACT

Elaborado com base na experiência em projetos de Extensão Universitária do Laboratório de Estudos e Prática em Psicologia Fenomenológica e Existencial, do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (LEFE/IP-USP), este artigo pretende propor questionamentos à modalidade de prática psicológica oferecida como acompanhamento individual a adolescentes autores de ato infracional grave. O referencial teórico que orienta nosso trabalho é a abordagem centrada na pessoa e uma leitura da fenomenologia existencial. Partindo do pressuposto que o psicólogo tem em si o mais importante instrumento de trabalho, narraremos nossa experiência, articulando-a com reflexões teóricas, a fim de comunicar e discutir nossa compreensão a respeito desse fazer – não um fazer tecnicista, mas crítico e baseado na escuta, bem como na atenção do psicólogo a um sujeito situado em um determinado contexto.


This article intends to consider some questionings concerning a modality of psychological practice to individual accompaniment to adolescent who committed felonies. It was elaborated from the experience in projects of university extension of the Laboratory of Studies and Practices in Phenomenological and Existential Psychology, of the Institute of Psychology of the University of São Paulo (LEFE/IP-USP). The theoretical reference that guides our work is the Person-centered Approach and a reading of the Existential Phenomenology. Considering that the psychologist has in himself the most important instrument of work, we will tell our experience, articulating it with theoretical reflections in order to communicate and argue our understanding in relation to it - not in a technical way, but in a critical one based on the psychologist‘s listening and attention to a person in a given context.


Subject(s)
Humans , Adolescent , Adolescent, Institutionalized/psychology , Psychology, Adolescent
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL